O Projeto Desigualdades Corporificadas no Antropoceno convida você a refletir sobre as desigualdades em saúde diante das questões sociais e ambientais contemporâneas, examinando como os corpos são afetados de forma desigual pela presença contínua da colonização e do capitalismo.
Neste mundo globalizado, o Antropoceno é sustentado por processos biossociais, epistemologias coloniais, extrativismo e retóricas expansionistas, com desrespeito às culturas locais e às comunidades mais-que-humanas.
Este projeto traz a expertise da antropologia médica para contribuir com o conhecimento em cinco áreas: Justiça de Gênero, Reprodutiva e Ambiental; Etnografia Multiespécie e Saúde Humano-Animal; Covid-19 e a Compreensão Pública do Antropoceno; Toxicidade Química e Exposição; Experiência Indígena e a Colonialidade do Antropoceno.
Nas páginas seguintes, você encontrará diferentes recursos que visam mostrar realidades culturalmente localizadas do Antropoceno. Seminários, podcasts, filmes, artigos e ferramentas de aprendizado interativas, produzidos pelo projeto EIA e seus colaboradores, envolvem-se na problematização das dinâmicas sociais de subordinação, destacando ecologias locais e focando nas epistemologias de mulheres, povos indígenas e mais-que-humanos para imaginar e construir soluções para futuros possíveis.