Vulnerabilidade Estrutural e Toxicidade - Experiências no Processo de Sojização Uruguaia

Victoria Evia
As plantações são compreendidas como exemplos de “simplificações modulares” em paisagens do “Antropoceno patchy”, onde as tentativas de reduzir a diversidade podem ter efeitos sociais e ecológicos indesejados à medida que doenças e toxinas se espalham. No Uruguai, os processos de expansão da soja estão correlacionados com um aumento no uso de pesticidas. Com base em um estudo etnográfico (2016–2018) realizado na principal região agrícola uruguaia, este artigo de pesquisa analisa as experiências de toxicidade entre trabalhadores agrícolas e habitantes rurais no contexto da sojização.
Victoria Evia possui um doutorado em Antropologia pelo Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS, México), onde se especializou em Antropologia da Saúde e da Doença. Ela é Professora Assistente no Instituto de Ciências Antropológicas da Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação da Universidade da República do Uruguai, onde leciona cursos de graduação e pós-graduação e realiza pesquisas.

Pontos de Aprendizagem

  • Quais são as relações entre as plantações de agronegócio, a perda de biodiversidade e a toxicidade que esta autora destaca?
  • O que a autora quer dizer com “sofrimento tóxico” no contexto das plantações de soja transgênica no Uruguai?
  • Por que a “sojização” do Uruguai seria um bom exemplo dos efeitos indesejados do Antropoceno patchy na saúde humana e não humana?
  • Quais são os efeitos na saúde ocupacional entre trabalhadores agrícolas e habitantes rurais da sojização do Uruguai?