Desigualdades Corporificadas do Antropoceno aborda os legados globais e transnacionais de exploração, extração e genocídio, e como o racismo, a colonialidade e o gênero são centrais para a corporificação das desigualdades do Antropoceno.
Nosso projeto aborda 5 temas principais:
As experiências indígenas do Antropoceno destacam o impacto destrutivo contínuo da colonização das Américas nas vidas e ecologias humanas e não-humanas, relacionadas às experiências de racismo, genocídio e epistemicídio. Engajar-se com as experiências indígenas do Antropoceno é vital para demonstrar e denunciar a violência antropocênica atual e imaginar futuros alternativos.
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O Antropoceno exige uma reavaliação das fronteiras corporais entre humanos e não-humanos, das inter-relações, da mutualidade, da simbiose, da coexistência e da companhia em ecologias locais específicas. Isso envolve desafiar o excepcionalismo humano, considerando e revisando as biosocialidades humanas e não-humanas, a convivialidade e o cuidado como essenciais para a saúde planetária e o florescimento.
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O colonialismo alterou a relação entre gênero, reprodução e meio ambiente. Uma biopolítica do Antropoceno reflete a interligação da justiça ambiental com os direitos reprodutivos, exigindo uma nova consideração sobre como alguns corpos, vidas e saúde se tornam mais valorizados do que outros.
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A pandemia de COVID-19 é paradigmática do Antropoceno e se tornou parte das fissuras do nosso planeta desigual, refletindo as complexas inter-relações entre as crescentes pressões ecológicas, zoonoses, globalização e desigualdades sociais.
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As toxicidades químicas provenientes de plásticos e outros poluentes são em grande parte invisíveis, mas persistentes, duradouras e amplamente bioacumulativas em organismos ao longo do tempo e em locais específicos. Elas são tanto produtos das desigualdades corporificadas do Antropoceno quanto impactos que continuam a sustentá-las.
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