Arte no Antropoceno: Encontros Entre Estéticas, Políticas, Ambientes e Epistemologias

Editado por Heather Davis & Etienne Turpin
Arte no Antropoceno: Encontros Entre Estéticas, Políticas, Ambientes e Epistemologias reúne artistas, curadores, filósofos e críticos para discutir a provocativa tese do Antropoceno. Com contribuições de artistas, curadores e teóricos, argumentamos que o Antropoceno é, principalmente, um evento estético e, como tal, as artes são particularmente adequadas para reivindicar nosso presente geológico e ambiental. Clique na imagem para acessar o livro.
Heather Davis é professora assistente de Cultura e Mídia na The New School em Nova Iorque, e seu trabalho se baseia em teorias feministas e queer para examinar a ecologia, a materialidade e a arte contemporânea no contexto do colonialismo de assentamento. Ela é editora de Art in the Anthropocene (Open Humanities Press, 2015) com Etienne Turpin. Seu livro mais recente, Plastic Matter (Duke University Press, 2022), explora a transformação da geologia, da mídia e dos corpos à luz da saturação por plásticos. Davis é membro do Synthetic Collective, uma equipe interdisciplinar de cientistas, estudiosos das humanidades e artistas, que investiga e torna visível a poluição por plásticos nos Grandes Lagos. Etienne Turpin é filósofo que estuda, projeta, curadoria e escreve sobre sistemas urbanos, infraestruturas do conhecimento, culturas visuais e espaciais, e histórias científicas coloniais. Ele é Cientista Pesquisador no MIT Urban Risk Lab, onde coordena o Grupo de Infraestruturas Humanitárias e co-dirige o PetaBencana.id. Etienne é também o diretor fundador do anexact office em Jacarta, Indonésia, e pesquisador visitante no NTU Centre for Contemporary Art em Singapura. Ele é co-editor de Fantasies of the Library (MIT Press, 2016); (com Heather Davis): Art in the Anthropocene (Open Humanities Press, 2015); e Jakarta: Architecture + Adaptation (Universitas Indonesia Press, 2013), além de editor de Architecture in the Anthropocene (Open Humanities Press, 2013).

Pontos de Aprendizagem

  • Como os autores e editores deste livro concebem o Antropoceno como um evento e/ou experiência “estética”?
  • Em suas opiniões, o que é “estético” no Antropoceno?
  • De que maneira sua noção de estética – centrada em suas dimensões sensoriais e perceptivas – pode se relacionar com toxicidade e sofrimento na “cultura da natureza”, no mundo humano e além dos humanos?
  • O que significa pensar e sentir através da “arte” (museus e exposições, pintura e desenho, filmagem e fotografia, artes plásticas e arquitetura, entre outros) para nossa compreensão do Antropoceno, do petrocapitalismo e seus efeitos sobre a vida e a Terra?