A Colonialidade de Gênero e Sexualidade - Exposição Digital

Por Jennie Gamlin
Escrita e projetada pela membro da equipe EIA, Jennie Gamlin, esta exposição bilíngue é uma colaboração com o Centro de Excelência em Pesquisa sobre a América Latina do Museu Britânico. Começando com uma exploração de como o gênero era concebido em tempos pré-coloniais, a exposição traça criticamente a historicidade de gênero nas comunidades indígenas Wixárika através de três “zonas de contato”: “espaços de encontro imperial onde pessoas que historicamente foram separadas entram em contato umas com as outras e estabelecem relações contínuas, geralmente em condições de desigualdade racial, violência ou coerção” (Mary Louise Pratt, Imperial Eyes, 1992). O colonialismo, a independência e o México moderno trouxeram novas estruturas e restrições para as identidades de mulheres e homens, reformulando as relações de gênero indígenas em uma forma híbrida de patriarcado europeu. A exposição apresenta dados etnográficos e históricos.

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A Colonialidade de Gênero e Sexualidade foi produzida por Jennie Gamlin do coletivo EIA em estreita colaboração com Humberto Fernández (curador) da ONG Conservación Humana A.C (CHAC), Maria Teresa Fernández e Paulina Ultreras do CIESAS Ocidente, México. A exposição é hospedada pelo Centro de Excelência em Pesquisa sobre a América Latina no Museu Britânico e foi criada digitalmente por Magdalena Araus Sieber. A exposição apresenta as descobertas do projeto de pesquisa financiado pelo Wellcome Trust, Gênero, saúde e a vida após o colonialismo: Envolvendo novas problematizações para melhorar a sobrevivência materna e infantil.

Pontos de Aprendizagem

  • Quais são as sobreposições entre a colonialidade de gênero e o Antropoceno?
  • Como a colonialidade de gênero mudou as relações indígenas com a terra?
  • Gênero é uma identidade corporificada e desigualdade. De que maneira a colonialidade de gênero define o bem-estar de homens e mulheres?