Sobre EIA – Embodied Inequalities of the Anthropocene

Sobre o projeto EIA

As Desigualdades Corporificadas do Antropoceno é uma colaboração financiada pelo Wellcome Trust entre a UFRGS Brasil, CIESAS México e UCL no Reino Unido. O projeto reúne expertise ambiental, indígena, biossocial, multiespécies, de gênero e teórica em Antropologia Médica para examinar como o Antropoceno impacta a saúde humana.

Nosso grupo alinha interesses e expertise em diversos campos de investigação relevantes para as desigualdades corporificadas do Antropoceno, incluindo gênero, justiça e poder, saúde indígena, bem-estar e sustentabilidade.

Estamos comprometidos em desenvolver capacidade de pesquisa e aprendizado dentro da Antropologia Médica no Reino Unido e na América Latina, promovendo intercâmbios intelectuais entre diversas tradições disciplinares e saberes. Ao fazer isso, nosso objetivo é entender colaborativamente o contexto e abordar as consequências para a saúde e o bem-estar humano do crescimento econômico desenfreado, da degradação ambiental e das mudanças climáticas, além dos desajustes sociais, econômicos e ecológicos relacionados que caracterizam este período geológico, definido como Antropoceno.

Nossas páginas da web e recurso de ensino de acesso aberto oferecem uma curadoria cuidadosa e uma coleção de material de recursos para uma Antropologia Médica do Antropoceno trilingue, além de um recurso colaborativo para o envolvimento com a Saúde no Antropoceno.

Nosso projeto convida você a refletir sobre as desigualdades em saúde diante de questões sociais e ambientais contemporâneas, examinando como os corpos são afetados de forma desigual pela presença contínua da colonização e do capitalismo, pelos processos biosociais, pelo extrativismo e pela retórica expansionista que desconsidera as culturas locais e as comunidades mais que humanas. Algumas das questões que buscamos responder são:

Como os corpos humanos (e não humanos) são afetados de forma desigual e respondem aos contextos do Antropoceno?

Quais são as consequências para a saúde e o bem-estar da degradação ambiental contínua, da perda de biodiversidade e das mudanças climáticas?

Quais formas alternativas de conhecimento e modos de viver no Antropoceno são relevantes para a urgência da ação e da intervenção?

Como o debate sobre o Antropoceno pode gerar mudanças no campo da antropologia médica e vice-versa?

Três desafios específicos são refletidos nos materiais e recursos que você pode encontrar nessas páginas. Eles incluem:

Múltiplos Antropocenos

Desafiamos diretamente as abordagens universalistas que atribuem responsabilidade global ao Antropoceno e suas consequências, uma vez que o Antropoceno surgiu predominantemente do Capitalismo Industrial Ocidental. A Antropologia Médica está idealmente posicionada para mostrar como o Antropoceno é definido, vivido e experimentado de maneira diversificada.

Desigualdades em Saúde

Mostrar como o Antropoceno é definido, vivido e experimentado de forma diversificada está relacionado ao desafio de examinar os contextos desiguais e inequânimes do Antropoceno.

Desigualdades em Saúde

Mostrar como o Antropoceno é definido, vivido e experimentado de forma diversificada está relacionado ao desafio de examinar os contextos desiguais e inequânimes do Antropoceno.

Reestruturando a Corporeidade

Nosso objetivo é repensar ou reestruturar nossa compreensão da corporeidade para incorporar questões de escala e tempo ao examinar experiências corporais diversas e a saúde planetária no contexto do Antropoceno.

Reestruturando a Corporeidade

Este projeto reúne expertise em antropologia médica para contribuir com o conhecimento em cinco áreas temáticas: Justiça de Gênero, Reprodutiva e Ambiental; Etnografia Multi-espécies e Saúde Humano-Animal; Covid-19 e Compreensão Pública do Antropoceno; Toxicidade Química e Exposição; Experiência Indígena e a Colonialidade do Antropoceno.

Sobre o projeto EIA

Contact us